Mata-mata: Inspirações #1
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Ilustração de Rafael Dantas para “Mata-mata”
Olá, olá!
Nos meus próximos e-mails eu queria te falar um pouco sobre algumas das inspirações para a construção do meu novo livro, “Mata-mata - Versão Estendida”, começando pela história surpreendente de Mainha, considerado uma das lendas da pistolagem do Nordeste.
Lembrando que a campanha que vai imprimir meus dois novos livros segue a todo vapor! No momento em que esse e-mail está sendo escrito, estamos a um apoio dos 70%. Seu apoio é essencial para o sucesso do nosso projeto. Se você não apoiou, dá uma olhadinha no link na caixa vermelha abaixo e veja que preparamos algo bem legal. Se já apoiou, muito obrigado! Serei ainda mais grato mais se você puder divulgar o link da campanha em grupos de WhatsApp e nas suas redes sociais. Quanto mais arrecadarmos, mais extras incluiremos no livro.
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Há 10 anos, foi encontrado morto Idelfonso Maia Cunha, em um crime ainda sem solução. Poderia ser mais um homicídio no interior do Ceará, se não estivéssemos falando de ninguém menos do que “Mainha” (se lê com o Í forte, como o diminutivo de Maia), um dos pistoleiros mais conhecidos do estado.
O pistoleiro nasceu em Alto Santo, interior do Ceará, no ano de 1955. Antes de ser um pistoleiro, chegou até a ganhar um carro num vaquejada que competiu. Mas seu destino como matador precedia ao seu nascimento... Por conta de brigas por terras, antes do nascimento de Mainha, seu pai foi esfaqueado, mas sobreviveu. Quando Mainha tinha seis meses, o pai levou ainda seis tiros, mas continuou vivo. As armas passaram a fazer parte da rotina da família e se tornaram comuns entre seus dez irmãos.
Filho de uma família importante e com uma capacidade de comunicação acima da média, Mainha ficou conhecido ao ponto de dar entrevistas para a TV e estampar a capa da revista Istoé no seu auge.
São atribuídos a Mainha um “rosário” de assassinatos, por conta das 50 “contas” que o objeto religioso tem. O mais famoso deles foi o homicídio de Expedito Leite, na época prefeito do município de Alto Santo, no ano de 1977. Outros crimes famosos nas décadas de 70, 80 e 90 são atribuídos ao pistoleiro, entre eles a chacina que culminou na morte do ex-prefeito de Pereiro, João Terceiro de Sousa. Como mostrou uma reportagem do Fantástico, ser político era uma atividade de alta periculosidade na época.
Mainha foi preso em 1988 e condenado a 80 anos de prisão, tendo cumprido 11, sem nunca assumir a maioria dos crimes que lhe são atribuídos. Quando perguntavam por que ele matava, sempre se colocava como um justiceiro, comportamento comum dos matadores de aluguel da época. “Fizeram de mim uma pessoa que eu não sou, uma figura perigosa. O que eu faço, eu assumo. Pago crimes que nem cometi”, dizia. Mesmo no presídio, Mainha ganhou destaque nos noticiários, depois de defender o então arcebispo de Fortaleza, Dom Aloisio Lorscheider, e outras autoridades de uma rebelião em 1994. O pistoleiro levou para sua cela cerca de 25 pessoas, que ficaram sob sua proteção.
Em entrevista, Mainha afirmou que não tinha medo da morte, temia apenas ser desmoralizado e ter sua honra ofendida. Mainha se considerava um defensor dessa tal honra e sempre dava justificativas para as poucas mortes que assumiu: matou dois em defesa pessoal, outro porque roubou um cavalo, mais um porque tentou estuprar sua irmã e outro porque matou seu pai.
Segundo testemunhas, Mainha foi executado no dia 4 de janeiro de 2011 por dois criminosos no município de Maranguape. Ele tinha 55 anos, estava desarmado e montava um burro quando foi surpreendido por um automóvel da cor preta. Nove balas acertaram o corpo de Mainha e três o do seu burro. Seu enterro no município de Jaguaribara foi concorrido, estando presente os seus filhos, os quais ele sempre desejou que não seguissem sua profissão.
É do apelido de Mainha que veio o sobrenome Tainha, família de pistoleiros central no meu livro. Além disso, as questões de honra, relações familiares e disputas políticas comuns nesse universo vão poder ser encontrados no meu novo trabalho. O Vale do Jaguaribe, região cearense, também emprestou parte do seu nome para Jaguatinga (que significa onça branca), cidade fictícia do livro. Nos próximos e-mails vou te apresentar outras inspirações para o universo de “Mata-mata”. Aguarde!
Todo o sertão nordestino
Assim como as capitais
Têm uma marca sangrenta
De assassinatos brutais
Que mesmo o tempo querendo
Não acabará jamais...
Estes crimes foram feitos
Pelo rei da pistolagem
Conhecido por Mainha
Homem de cruel bagagem
Pois descrevo sua história
No mundo da bandidagem
(Cordel de Guaipuan Vieira)
Na nossa campanha você escolhe o que quer levar, desde apenas “Mata-mata - Versão estendida” até um combo com 14 livros lançados por autores nordestinos pela Editora Draco. O combo da imagem acima, com “Mata-mata - Versão Estendida” + “Assombros” (meu novo livro de contos) está com R$ 10 de desconto ATÉ HOJE! Corre para não perder!
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No meu Facebook, Instagram e Twitter estarei compartilhando novidades sobre o projeto. Compartilhe, retuíte, poste nos seus Stories… Assim vamos chegar a muito mais pessoas!
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Um abraço,
Zé Wellington
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