9 Comentários

Marrapaiz, falamos sobre o mesmo tem em news diferentes! hahahahaha unidos pelo zeitgeist: https://avoanteeditora.substack.com/p/mino-e-o-hq-mix

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Eu vi! Acho que o zeitgeist fora as tretas! Hahaha

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Rapaz...

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set 13Curtido por Zé Wellington

É a primeira vez que tô numa lista. E simplesmente já fiz história e não tô me importando ou empolgando sobre isso. Mas vc tem pontos importantes sobre o tema. Bom texto, meu amigo Zé!

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Ainda virão muitos mais, Pikachu!

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Click bait, heim?

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🫣

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mas zé uma polarização de temáticas não pode ser um problema tb? (assim como o seu oposto; a ausência de algumas temáticas). me refiro ao premio Jabuti por exemplo, só ganha obras com cunho social e mais recentemente raciais (no geral. é só estudar os premiados). veja o premio amazon; é só obra de cunho racial portanto, para ser considerado nas listas dessas premiações, sua obra "deve" conter essa temática. Salvo exceções, não penso nos extremos (tem outras obras... eu sei) mas não inclina o autor para essas temáticas? seria o equivalente a: vou escrever uma história de um serial killer slash! Ok. Mas para disputar uma lista de premiações, não seria melhor um serial killer que mata na periferia? ou só negros com um Dahmer? ou em favelas... aí vc tem um critica social e o sistema capitalista etc... etc... veja a critica de "Alerta Vermelho" de Martha Wells na folha sobre a "dicotomia americana/ capitalista". ele/a tem razão; me parece que tudo tem que fazer critica ao capitalismo. ou vc escreve zumbi no shopping, ou tem uma corporação mundial predatória estilo black mirror. onde é mais fácil escrever sobre o fim do mundo, do que um mundo sem capitalismo e relações opressoras de trabalho! aqui no brasil me parece que nordeste é sertão, rio de janeiro é favela, são paulo é periferia e brasil são questões raciais! tem que ser SEMPRE assim? não cabe uma maldição nipônica no bairro da liberdade porque não é a pauta da vez! as vzes penso que a intenção/ conteudo se sobressai a forma; em premiar pela importancia histórica representativa, contra a opressão, inclusão, um grito aos povos originários e...... hei, perai, o livro é bom?!! em primeiro lugar? em técnica, narrativa, enredo, estilo... é bom mesmo? ou só importante históricamente? entende o que quero dizer.... obrigado e abs.

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Fala, Luciano. Primeiramente, obrigado pelo comentário e por trazer essa discussão.

Mais do que serem obras "raciais", acredito que os livros que você menciona conversam com o momento que vivemos. Independente de seu posicionamento político, acho que é fácil perceber que há problemas no nosso modo de vida atual e que vivemos num mundo desigual (o que cria uma tendência a colocar o capitalismo e seus representantes em posição de antagonismo). São as pessoas sentindo o mundo atual e levando para o papel...

Eu acredito também (e friso aqui o EU) que é um momento de fazer determinadas reparações históricas. Outras pessoas podem pensar diferente de mim quanto a isso, eu só sei que é isso que sinto. Eu não sei se isso é motivo suficiente para inclinar autores para esse tipo de história... O que eu sei é que escritores que ganharam destaque nos últimos tempos (seja lá qual tema tiverem escrito) tem cada vez mais falado sobre seus próprios anseios e isso faz com que uma obra seja realmente autêntica. Eu até já escrevi num texto nessa lista sobre o quanto escrever sobre o que dói em você traz força para uma história. É possível um brasileiro fazer isso numa história no Japão medieval? Talvez. É mais provável que tudo fique muito mais autêntico quando você viveu algum aspecto da sua história.

Por fim, numa opinião muito pessoal minha, sempre questiono essa coisa de qualidade técnica... O que define que um produto artístico é BOM (ou MELHOR que os outros)? Eu não sei. Não adianta que no regulamento de um prêmio se coloque os critérios técnicos de avaliação: no final, estamos falando de arte, que tem muito a ver com o sentir. De vez em quanto me pego empolgado em ver aquele filme bem meia boca e não é pelas qualidades técnicas dele. Uma história mais "simples", mas que fale sobre o que autor sente de verdade, tem um poder avassalador, inclusive quando chega numa comissão de prêmio.

Bom, essa é minha opinião. Abraço.

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